Tons Do Sentir

Sobre este livro

Essas poesias não são nada mais do que o autor que as escreve, o poeta que as pensa, e a pessoa que as chora.

Voltado a um sentimento jovem e contemporâneo, aquilo que se sente hoje, aquilo que é líquido e talvez não sobreviva para viver o amanhã.

São poesias que retratam uma melhora do autor, em sua estética, em sua poética, em sua mente. O crescer e o amadurecer de uma criança para um adulto capaz de sentir.

Elas acontecem rapidamente e talvez sejam facilmente e squecidas, como todos os seus pensamentos, mas que no fim retornam como um eco em uma caverna onde o fogo de Platão brilha nas sombras da alma.

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A contemplação diária das dores é vista e sentida em patamares muito altos em Tons do Sentir. Temas do cotidiano que nos perpassam a vida inteira, e, muitas vezes, achamos tão banais, são visitados com o pesado olhar do autor, que muito jovem, procura sempre sentir o máximo que pode. Vida, morte, saudades, amor, tristeza, paternidade, medo, melancolia, até mesmo a própria escrita são pautas da sua poesia.

Mesmo sendo um jovem autor, tenta repensar a visão do jovem e sobre o jovem na arte. Quando é que estaremos prontos para fazer arte? Quanto de idade ou maturidade precisarem os para nos tornarmos artistas?

É evidente a autocrítica do autor em tudo que ele faz, e o mesmo se utiliza muito da terceira pessoa para se colocar em um lugar de julgamento. Utilizando de muitas metáforas, demonstra sua tentativa de alcançar um a abstração que contemple o máximo de pessoas possíveis, pois sabe que não se sente sozinho e nem desejaria tal fato.

Tons do Sentir fala sobre o que já foi falado muitas vezes, mas com um ar dos novos tempos, com uma consciência de sua liquidez e um misto de gentileza e grosseria com tudo que parece ter se acomodado no passado.

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