A MORTE TAMBÉM APRECIA O JAZZ No novo livro de Edimilson de Almeida Pereira, as formas do jazz e de outros ritmos da afro-diáspora levam o poeta a reunir linguagens e artistas dos mais variados tempos. São convocados pelos versos de Edimilson não só os scats de Dizzy Gillespie e a voz da grande Elizeth Cardoso, mas também o afrobeat do Cobiana Djazz, grupo de Guiné-Bissau cujos membros lutaram na independência do país. A música desse grande baile também convida para a dança outras linguagens, en tre elas a das pinturas do cubano Wifredo Lam ou a dos versos de León Damas, poeta da Guiana-Francesa. Tais deslocamento e travessias também mobilizam os poemas de forma trágica e contundente, como no caso dos versos protagonizados por Agitu Gudeta, ativista etíope que se voltou para a causa dos refugiados e foi assassinada na Itália ou, ainda, no caso dos versos dedicados a Paul Celan, poeta romeno de língua alemã morto no rio Sena. Porém, como escreve Claudete Daflon no texto de orelha, “Evoc ando a morte, Edimilson de Almeida Pereira nos joga em cheio no centro da vida”. E é do centro dessa vida pulsante que esses poemas nos convidam para dançar. O livro conta com posfácio de Michel Mingote Ferreira de Ázara e edição de Bruna Beber.
Código: |
9786584574359 |
EAN: |
9786584574359 |
Peso (kg): |
0,000 |
Altura (cm): |
20,00 |
Largura (cm): |
13,50 |
Espessura (cm): |
1,00 |
Especificação |
Autor |
Pereira, Edimilson De Almeida |
Editora |
CIRCULO DE POEMAS |
Ano Edição |
2023 |
Número Edição |
1 |