O leitor tem em mãos um estudo pioneiro e inovador. Pela primeira vez conhecemos um enfrentamento, digno desse nome, de análise e interpretação de uma das obras mais polêmicas e desconhecidas da literatura modernista brasileira.Trata-se de conhecer e m suas dimensões estéticas e políticas o romance Parque Industrial, de Patrícia Galvão, a Pagu.
Publicado nos inícios de 1930, contemporâneo, portanto, das primeiras obras de Jorge Amado, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queirós e ou tros, foi relegado pela critica e pela historiografia literárias a um lugar à parte, estigmatizado, senão escorraçado, avesso à aceitação pelos bem-pensantes, e inclusive pelos comunistas e esquerdistas em geral.
As personagens são proletárias e p roletários gente pobre da periferia da São Paulo em processo de industrialização. São personagens cujo heroísmo dramático consiste em tentar sobreviver, no trabalho aviltado, na militância sem perspectiva e nas relações completamente desumanas.
O proletário pobre -- mesmo que essa palavra hoje em dia mereça também estigma -- volta à cena, como problema artístico original, ele que está quase ausente da nossa literatura, embora circule aos milhões pelas cidades, pelas periferias, pelas ruas e p ela modernidade brasileiras. É um trabalho que repõe a solidariedade de Pagu com todos os deserdados da terra. (Valentim Facioli)
SOBRE A AUTORA: Thelma Guedes (Rio de Janeiro, 7 de junho de 1959) é uma escritora e autora de telenovelas brasileira . Vive em São Paulo há mais de trinta anos e é formada em letras e Mestre em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo.
Código: |
9788586372582 |
EAN: |
9788586372582 |
Peso (kg): |
0,000 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,00 |
Especificação |
Autor |
Thelma, Guedes |
Editora |
NANKIN EDITORIAL |
Ano Edição |
2004 |
Número Edição |
1 |