Mocó

As três narrativas de Mocó não dão trégua ao peso que carregamos e destilam um fluido de expressão e provocação a que o leitor não tem como responder com indiferença. É um trabalho novo e renovador na obra do autor e na prosa brasileira.

"Mocó é a metáfora que o O. C. Louzada Filho engendrou como enigma para remeter oblíqua e ironicamente às três narrativas enfeixadas neste livro. O que será Mocó? Ao leitor compete ir compondo e recompondo as peças de um jogo sem regras claras, nem pré-existe ntes, cujos movimentos serão a produção de sentido. As manobras e os lances correrão por conta da experiência de leitura acumulada na obra do autor e na literatura moderna. Mas não só, porque as três narrativas compõem-se com a circunstância do país, com o nosso processo social.

Mas isso é pouco e é uma demasia, ao mesmo tempo. Não é qualquer escrita, nossa contemporânea, que se põe problema dessa dimensão e menos ainda que se mostra capaz de encená-lo, dramatizá-lo e corresponder às suas exi gências. Que não são poucas, nem pequenas." (Valentim Facioli)

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Sobre o autor: O. C. Louzada Filho cursou engenharia civil e eletrotécnica. Foi professor da Faculdade de Artes Plásticas e Comunicações da FAAP (19 69-1973) e trabalhou como jornalista em jornais como Jornal da Tarde, Suplemento Literário do Estadão ou Folha Ilustrada. Filho têm outros quatro livros publicados pela Nankin. São eles: Repertório, Opus 5, Dardará, Diário de bordo e :Espelho Esquerd o.