Os "esquadrões" da morte não são um fenômeno isolado. Eles são, sob um modelo ou outro, uma constante em nossa história. No Brasil Colonial, sob a forma de expedições dos capitães-do-mato para captura dos índios que fugiam da escravidão e, mais recen temente, sob a forma das ações de "vigilância e captura", que consistiam em verdadeiras expedições na busca de delinquentes foragidos.
Os esquadrões da morte aqui analisados pretendiam mostrar à população a eficiência policial no combate ao crime, matando marginais suspeitos ou, o que era mais fácil, retirando-os da prisão e eliminando-os nos bairros da periferia.
No livro Meu depoimento sobre o esquadrão da morte, Hélio Bicudo narra apenas um episódio da luta contra a violência institucio nal. A obra, que já teve nove edições e foi traduzida para o francês, o espanhol, o italiano e o alemão, mostra como a violência policial exacerbada sob o pretexto de restabelecer a lei e a ordem se constitui na antessala dos regimes autoritários. Esta reedição é uma contribuição para reflexão mais profunda sobre o que seja a violência policial impune e sobre o que possa vir depois dela.
Código: |
9788533615724 |
EAN: |
9788533615724 |
Peso (kg): |
0,000 |
Altura (cm): |
20,80 |
Largura (cm): |
13,80 |
Espessura (cm): |
1,80 |
Especificação |
Autor |
Pereira, Bicudo |
Editora |
MARTINS FONTES |
Ano Edição |
2002 |
Número Edição |
10 |