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  • Disponibilidade: Esgotado
  • R$184,70



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Reúnem-se aqui nove livros de uma produção de quarenta anos. Dos três primeiros – Lembrança Arranhada, Tesouro transparente e Sonos curtos – foi realizada uma seleção (espécie de foto/flagrante de cada um deles, com sentido compactador, projet ado sobre outro tempo), havendo refeitura/reescrita de textos/trechos. Na íntegra, são incluídos os seguintes, publicados entre 1998-2020 (com novas versões de alguns poucos poemas e algumas, mínimas, inclusões de textos), trazendo mais um inédito, C antarolado. Fica, assim, registrada em conjunto uma passagem de vida/época/criação de poesia.

Sobre a poesia de Mauricio Salles Vasconcelos

Lembrança Arranhada

A poesia é coisa viva. Como acho que este poeta quer que seja: uma brasa (…) Não mais barroco mineiro, mas barroco brasileiro por inteiro. Ele usa aliás a neblina da razão como camuflagem para ocultar seu adensamento poético. Interessante ver como isso já é uma atitude de malandragem. Nesta atitude que já é o avesso do avesso do avesso. (Jorge Mautner)



Um poeta maduro apesar dos seus verdes vinte e quatro anos. Alguns momentos da melhor poesia atual podem ser constatados na virulência do poema “Carnal” nas juvenilidades marioandradianas do poema que dá título a o livro na economia resumo-do-universo do quase haikai “Meneio”. (Antonio Zago)



Tesouro Transparente

Um sentido raro no poema jovem: a voragem persecutória do passado de já tão intumescida se esgarça e se deixa penetrar pelo sempre atu alíssimo silêncio. (…) Da obsessiva coleta de despojos nos vem uma música de veios tão sinuosos quanto a impossibilidade de se chegar a alguma coisa. Extremo olhar num tempo como o nosso. É esta a poesia. Vitoriosa. (João Gilberto Noll)



Ocid entes

É impressionante verificar como, neste poema maduro e terrível, Mauricio conseguiu sintetizar não apenas a Cidade (já não mais a Lisboa de Cesário Verde, mas o Rio do século XXI), e sim a própria condição do homem da Cidade que se abeira d o novo milênio com seus germes gorados e suas perspectivas virtuais. (Aurora Bernardini)



Ar Livre

É possível aproximar sua poética da tradição rimbaudiana e do que o próprio MSV, em ensaio iluminador sobre o poeta francês, chama de walk writing. O olhar do poeta fixa flashes, suspensos numa espécie de tempo-espaço mítico. Assim, aquilo que parecia referencialidade, é, com efeito, um vir-a-ser na própria linguagem, gesto habitável, e, por isso, “verdade deambulante. (Álvaro Faleiros

Código: 9786553611085
EAN: 9786553611085
Peso (kg): 1,000
Altura (cm): 23,00
Largura (cm): 16,00
Espessura (cm): 5,00
Especificação
Autor SALLES, VASCONCELOS
Editora KOTTER
Ano Edição 2022
Número Edição 1

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