Tarakã, o bigodudo foi escrito por Tchukóvski em 1921. Para crianças e adultos, o poema conta a história de um baratão (takanische) que assusta todos os animais da floresta. A crítica delineada pelo autor à sociedade de então não tirou a graça e a mu sicalidade dessas estrofes tão conhecidas e queridas dos russos, como explica o jornalista e tradutor Irineu Franco Perpetuo no prefácio da edição: "Embora Stálin só tenha ascendido ao cargo de secretário-geral do Partido Comunista da URSS em 1922 – portanto, depois da redação de Tarakã, o bigodudo –, não faltou quem o visse retratado no protagonista do texto, cuja força tirânica parece advir do medo e da recusa em enfrentá-lo daqueles que subjuga. Não é impossível que Óssip Mandelstam (1891-19 38), amigo de Tchukóvski, tivesse a alegoria em mente ao elaborar, em 1933, o poema Vivemos sem sentir o chão nos pés, em que o ditador é satirizado com uma comparação entre seus bigodes e baratas. De qualquer forma, para além do subtexto político qu e interessará aos adultos, o texto de Tchukóvski mantém o encanto para as crianças pelo colorido das imagens, ritmo, musicalidade e graça das rimas, o que a tradução buscou recriar em português com esmero e sabor, enriquecendo o texto russo com refer ências tipicamente brasileiras." A publicação conta com parceria da editora Ars et Vita.
Código: |
9788561096069 |
EAN: |
9788561096069 |
Peso (kg): |
0,000 |
Altura (cm): |
14,50 |
Largura (cm): |
9,50 |
Espessura (cm): |
0,10 |
Especificação |
Autor |
Tchukóvski, Kornei |
Editora |
EDITORA KALINKA |
Número Edição |
1 |