Candentes são, hoje, as temáticas referentes ao papel desempenhado pelo Estado enquanto prestador de serviços públicos essenciais.
Com o modelo estadual que a Constituição da República Portuguesa consagra em pano de fundo, procura enquadrar-se a act uação do Estado enquanto prestador de serviços essenciais directamente ligados aos direitos fundamentais dos cidadãos.
Será que a forma de tornar a prestação de tais actividades mais eficaz, consiste necessariamente na empresarialização das mesmas? Até onde vai o desiderato constitucional e administrativo de serviço público, dos modos de gestão e prestação do mesmo?
Quais as figuras próprias e adequadas cada vez mais utilizadas pelo Estado e pêlos poderes públicos em geral na prossecução das mais variadas actividades? Nesta obra, correspondente à tese de Mestrado da Autora, encontrará o leitor dissertação sobre algumas das facetas do movimento que agita a nossa sociedade, procurando-se uma resposta sobre se o Estado deve manter-se no seu papel de prestador, em que áreas, e sob que formas jurídicas.
Prefácio
1. A presente obra corresponde a dissertação de mestrado em Ciências Jurídico-Políticas, elaborada pela Senhora Dr.a Sofia d''''''''Alte e submetida a provas públicas da Faculd ade de Direito da Universidade de Lisboa.
2. Fui seu orientador, sabendo, de antemão, da complexidade da tarefa, pela dificuldade do tema, pela carreira da orientanda e pela sua visão da matéria a investigar.
3. O tema é difícil, por cruzar as área s do Direito Público e do Direito Privado, por concitar abordagens e juízos muito díspares, por carregar um peso valorativo - económico, social, político e cultural -ligado às transformações sofridas pela sociedade e o Direito portugueses na últimas três décadas.
4. A orientanda é uma cultora do Direito Privado, docente em disciplinas de Direito Civil, mas que quis, para efeitos de mestrado, orientar-se para o Direito Público, realidade mais longínqua das suas preocupações científicas e pedagóg icas quotidianas.
5. A sua visão da matéria foge a cânones de boa parte da doutrina juspublicística dominante e, ao mesmo tempo, nem sempre acompanha percursos dos jusprivatistas dedicados ao Direito da Economia.
6. Neste contexto, em que as escolh as da orientanda são sempre soberanas, a orientação é sobretudo um diálogo de conselho, de aviso, de chamada de atenção, de estímulo e de prevenção. Mais ainda do que se se tratasse de acompanhar alguém há muito afeiçoado a mesmos domínios, colaborad
Código: |
9789724030548 |
EAN: |
9789724030548 |
Peso (kg): |
1,000 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
3,00 |
Especificação |
Autor |
Tome, D''''alte |
Editora |
ALMEDINA |
Ano Edição |
2007 |
Número Edição |
1 |