• A Máquina Parou: Seguido De Paisagem Com Risco Existencial

A Máquina Parou: Seguido De Paisagem Com Risco Existencial

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  • R$65,00



Num futuro indeterminado e numa Terra ecologicamente arrasada onde as pessoas vivem em um mundo subterrâneo servido e controlado por uma Máquina, um jovem busca uma saída. O enredo é simples, mas as cenas que o articulam, escritas na primeira década do século 20, são fortes em premonição tecnológica e carregadas de arrepiante ameaça. E. M. Forster, autor de conhecidos romances como  Passagem para a Índia,  Um quarto com vista  e  Maurice, transformados em filmes de sucesso, foi u m dos autores mais destacados da literatura britânica do século 20, várias vezes cogitado para o Prêmio Nobel. Em 1909, Forster, publicou  A máquina parou: lida hoje, esta pequena novela inédita no Brasil revela todo seu poder de análise das rela ções entre a humanidade e a tecnologia em uma era em que, como advertiu Walter Benjamin, a humanidade se prepara para sobreviver à civilização. Já em “Paisagem com risco existencial”, o escritor e ensaísta Teixeira Coelho destaca os pressupostos e as consequências desta peça literária para a compreensão do tempo presente. Num futuro indeterminado que, na perspectiva de hoje, é daqui a pouco e mesmo  já, as pessoas se comunicam por meio de tablets com som e vídeo, recebem em seus próprios qua rtos-casa tudo de que precisam — de comida a música , além de informação fornecida por um aparelho equivalente ao televisor — e não gostam de contatos físicos. Vivem subterraneamente e não gostam da superfície da Terra, que nada lhes diz. Tudo gira a o redor de uma Máquina central. A máquina parou  é um conto do autor dos romances  Passagem para a Índia,  Um quarto com vista  e  Maurice, entre outros, inicialmente publicado em novembro de 1909 na  The Oxford and Cambridge Review. Em 1973, três anos após a morte do autor, foi incluída no volume II da coletânea  The Science Fiction Hall of Fame. No Brasil, passou despercebida até este momento. Em prefácio a seu  Collected Short Stories, de 1947, Forster escreveu que  A máquina parou  havia sido escrito como reação aos “paraísos” da ficção científica de H. G. Wells. Com isso dizia não concordar com a visão otimista do autor de  A guerra dos mundos, de 1898 e que provocou a conhecida celeuma na em issão radiofônica de Orson Welles em 1938. Nem toda as obras de ficção científica de H. G. Wells, que cunhou a expressão “máquina do tempo”, terminavam bem mas várias, sim — como a mesma  Guerra dos mundos. Forster preocupava-se com a submissão

Código: 9788573215922
EAN: 9788573215922
Peso (kg): 0,000
Altura (cm): 22,20
Largura (cm): 15,00
Espessura (cm): 1,00
Especificação
Autor Forster, E.m.
Editora ILUMINURAS
Ano Edição 2018
Número Edição 1

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