"Morrer ou viver é a mesma coisa" "este aí é o morre andando" "vou morrer sem saber quem [me] matou" "a mesma água que eles tomavam banho, eles bebiam" "o futuro aqui é do patrão". Estas foram frases ditas por pessoas que vivenciaram e presenciaram condições de trabalho análogas à de escravo na Amazônia a partir do final do século XX. Fazem parte de eloquentes relatos concedidos às autoras deste livro para se referirem a um sem-número de privações, promessas não cumpridas, superexploração de trabalhadores em fazendas ("verdadeiras cidadelas armadas"), expropriação fraudulenta de pequenos proprietários e ocupações criminosas de terras indígenas, de comunidades ribeirinhas e de seringueiros em vastos territórios do Mato Grosso e do Pará. O livro é uma obra candente sobre uma característica persistente da formação social brasileira: a superexploração da força de trabalho e a consequente desigualdade social que dilacera o país.
Código: |
9788522520930 |
EAN: |
9788522520930 |
Peso (kg): |
0,000 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
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Especificação |
Autor |
Angela Maria De Castro Gomes, Regina Beatriz Guimarães Neto |
Editora |
EDITORA FGV |