• Os Inventores Do New Deal : Estado E Sindicatos No Combate à Grande Depressão: Estado E Sindicatos No Combate à Grande Depressão

Os Inventores Do New Deal : Estado E Sindicatos No Combate à Grande Depressão: Estado E Sindicatos No Combate à Grande Depressão

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Com este livro, Flávio Limoncic nos dá uma interpretação original e bastante atual do New Deal. No momento em que a economia global caminha para uma crise que ecoa a Grande Depressão dos anos 1930, é importante olharmos para os sucessos e fracassos d a administração Roosevelt e considerarmos as lições que podemos dela tirar. Muito embora historiadores saibam que precisamos ter cautela ao traçar paralelos históricos, é notável que na década anterior à Grande Depressão – como nos últimos oito anos da administração Bush – a riqueza nos Estados Unidos tenha se tornado crescentemente concentrada e que os trabalhadores tenham enfrentado salários estagnados e frequentes demissões.Os inventores do New Deal mostra que a interpretação da Depressão com o uma crise de subconsumo levou Roosevelt e seus assessores a elaborarem mecanismos para redistribuir a renda. Como Flávio mostra, isso fez com que a promoção da contratação coletiva do trabalho – uma ruptura radical com o individualismo liberal – se tornasse central para o New Deal, levando à criação da National Labor Relations Board (NLRB), uma agência administrativa que dava ao governo instrumentos para regular aspectos essenciais da sindicalização e facilitar a obtenção de contratos coletivo s de trabalho. Em contrapartida, a NLRB permitiu que a central sindical dissidente Congress of Industrial Organizations obtivesse um enorme sucesso na organização de trabalhadores não qualificados, especialmente na indústria automotiva. No final dos anos 1930, até o mais teimoso oponente dos sindicatos, Henry Ford (apelidado de “Mussolini de Detroit”), não teve alternativa a não ser negociar com o CIO. De fato, Roosevelt criou um aparato estatal que permitiu ao governo desempenhar um papel primo rdial nas disputas industriais e posicionou os sindicatos como entidades essenciais para o bem-estar nacional, uma dramática mudança em relação à tradição liberal.Rahm Emanuel, chefe de gabinete de Barack Obama, disse recentemente que um governo não “deve nunca permitir que uma crise seja desperdiçada”, dado que crises produzem oportunidades “de fazer coisas que não podem ser feitas normalmente”. Sem dúvida, as iniciativas radicais de Roosevelt e de seus assessores, entre 1935 e 1940, teriam sid o impossíveis em tempos comuns. Mas este livro também nos alerta a respeito dos limites do poder transformador das crises: no momento em que a Segunda Guerra Mundial mudou as prioridades do governo, o radicalismo do período revelou-se de impossível s

Código: 9788520009093
EAN: 9788520009093
Peso (kg): 0,000
Altura (cm): 21,00
Largura (cm): 14,00
Espessura (cm): 1,90
Especificação
Autor Limoncic, Flavio
Editora CIVILIZACAO BRASILEIRA
Ano Edição 2009
Número Edição 1

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