Na nossa sociedade, falar sobre a morte e o auxílio à morte, mesmo que apenas em certas circunstâncias é, pelo menos, incómodo, desagradável e até chocante aos olhos de muitos. No entanto, há hoje muitas situações reais, quotidianas da nossa vida que nos levam a escrever sobre este rude tema, dados os problemas que suscitam a médicos, para-médicos, psicólogos, sociólogos e juristas.
Nos nossos dias, face ao extraordinário avanço da medicina e das tecnologias de prolongamento artificial da vida humana, morre-se cada vez mais tarde e quase sempre nos hospitais, o que coloca, não raras vezes, um conjunto de problemas ético-jurídicos de difícil solução. De certo que não é natural um doente tirar ou pedir que lhe tirem a própria vida, mas será mais natural viver ligado a uma máquina, ou em sofrimento e agonia apenas porque a sua vida foi prolongada pela enorme capacidade da ciência médica contemporânea? Será que se deve assistir um doente que, em função do seu sofrimento, não deseja contin uar a viver? Em tal caso, que critérios deverão ser utilizados? Dado que não há dois casos iguais, bem se pode compreender a complexidade das decisões que se adoptam ou podem adoptar-se junto do leito do moribundo.
Código: |
9789724013411 |
EAN: |
9789724013411 |
Peso (kg): |
0,000 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,40 |
Especificação |
Autor |
Lopes, Rijo |
Editora |
ALMEDINA |
Ano Edição |
2000 |
Número Edição |
1 |