Que mecanismos levaram a legitimar a ideia de usar a morte como "pena"? Pode-se pensar em matar para fazer justiça? E como se pode infligir a mais cruel das torturas, a que adia a execução da pena, à espera de uma improvável suspensão? Este livro nas ce com uma orientação bem precisa: não tanto reconstruir a história da pena de morte quanto ver a morte como pena.
Não é um jogo de palavras. Assumir o primeiro pressuposto significa considerar indiscutível a ferocidade humana e aceitar o assassin ato "judicial" de uma pessoa como um fato natural e óbvio, que sempre existiu. Pelo segundo ponto de vista, o problema já não consiste em constatar a ferocidade humana, e sim em tentar compreender por que o instinto homicida foi sublimado em institut o jurídico, e como e quando um momento impulsivo e incontrolável do agir humano se transformou em ação legal, racionalmente calculada e predeterminada, regulada por normas precisas e sancionada com uma sentença.
Código: |
9788533621565 |
EAN: |
9788533621565 |
Peso (kg): |
0,000 |
Altura (cm): |
20,60 |
Largura (cm): |
13,40 |
Espessura (cm): |
1,60 |
Especificação |
Autor |
Italo, Mereu |
Editora |
MARTINS FONTES |
Ano Edição |
2005 |
Número Edição |
1 |