O debate em torno do conflito no Oriente Médio coloca em primeiro plano a relação entre os judeus e o Estado de Israel. Os judeus são acusados de serem sionistas por vários setores, em termos equivocados. Será o antissionismo apenas uma máscara paraum novo antissemitismo? Léon Poliakov oferece um relato histórico e abrangente da questão no século XX, principalmente a partir da esquerda do campo político. Na época do julgamento de Rudolf Slansky (judeu de origem e líder comunista tcheco) e do caso dos "médicos judeus envenenadores" forjado em Moscou, o sionismo foi acusado por Stálin, evocando a antiga retórica nazista, de ser a ponta de lança de uma conspiração antissoviética global. No entanto, esse antissemitismo stalinista era contrário à política seguida pelo regime comunista antes dos Grandes Expurgos, quando conciliava o antissionismo de princípios – pois o sionismo seria contraditório à luta pela igualdade universal – com uma luta implacável, inaugurada por Lênin, contra todas as formas de antissemitismo e ódio racial. O conhecimento desses fatos ajuda a esclarecer a controvérsia sobre quais distinções devem ser feitas de acordo com regiões e regimes, uma vez que interesses e todo tipo de considerações são usados para alimentar campanhas antissionistas. A "discussão do sionismo lembra o debate secular acerca do judaísmo.", escreve Léon Poliakov. Mais de cinco décadas depois de escritas, suas palavras
| Código: |
9786555052640 |
| EAN: |
9786555052640 |
| Peso (kg): |
0,000 |
| Altura (cm): |
20,50 |
| Largura (cm): |
12,50 |
| Espessura (cm): |
1,00 |
| Especificação |
| Autor |
Poliakov, Léon |
| Editora |
PERSPECTIVA |
| Ano Edição |
2025 |
| Número Edição |
2 |