Este livro revela que os povos originários da terra a que hoje chamamos Brasil há muito tempo recorrem à justiça como uma das arenas possíveis de luta contra o avanço da colonização sobre seus corpos e territórios. Quem ainda se surpreende com advoga dos indígenas defendendo os "parentes" nas mais altas instâncias judiciais do país e do mundo devia saber que seus antepassados já moviam processos nas cortes coloniais desde pelo menos o século XVIII, recorrendo das decisões, se preciso, até que o a ssunto fosse apreciado pelo rei de Portugal. Eis as "cativas litigantes" descritas nestas páginas: indígenas, sobretudo mulheres, que foram aos tribunais da época com o objetivo de libertar a si e a seus familiares da escravidão a que estavam submeti das nas regiões do Pará e do Maranhão — e, na maioria das vezes, conseguiram. Com esta premiada pesquisa, Luma Ribeiro Prado ilumina questões pouco conhecidas da história dos povos ancestrais e do protagonismo das mulheres indígenas em um incessante e admirável processo de resistência ao apagamento.
| Código: |
9786587235738 |
| EAN: |
9786587235738 |
| Peso (kg): |
0,000 |
| Altura (cm): |
21,00 |
| Largura (cm): |
13,50 |
| Espessura (cm): |
2,00 |
| Especificação |
| Autor |
Ribeiro, Prado |
| Editora |
ELEFANTE |
| Ano Edição |
2024 |
| Número Edição |
1 |